quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Exposição SUBINDO PELAS PAREDES



CURADORIA
Lúcia Misael

ARTISTAS
Ely Felber, Lúcia Misael,
ILUMINAÇÃO
Marcello Santos

APOIO CULTURAL
BRDE, Radio Ouro Verde FM, Sarasvati
 Malu Azevedo e Tanya Simões

AGRADECIMENTOS
Adriano Maccari, Agenor Maccari, Ana Carolina Felber Maccari, Ana Líria, Benjamim Paulista Ursulano, Célia F. da Cruz, Claudio Osmar Muniz dos Santos, Divorlan Barros Bittencourt, Fabio Maccari, Fernanda Misael Beduschi, Geraldo Ferrarini Filho, Iraci F. da Cruz, Isabela Martins, Ivo Francisco da Silva, João Rodrigues Leite, José Negrini, Marcelo Almeida, Maria Silmara Milani Ferrarini, Norma Drabzinski Felber, Renata Simões de Lima, Sandra Ricce, Valdira Cruz Maccari, Wania Simões de Lima.

FOTOS                                                                                                                               TEXTO
Marcelo Almeida                                                                                                      Marcio Medeiros




           SUBINDO PELAS PAREDES

Ely, Lúcia, Malu, Tanya, quatro mulheres subindo pelas paredes.
Amor,
dor,
violência,
ternura.
Toda a alma feminina se revela nesta exposição que se desdobra a partir da figura do sapato, metáfora do feminino.
Sedução,
vaidade,
imposição,
dor:
seduz e machuca.
Caixas de sapato, gaiolas, grades, prisão.
Sombras prisioneiras projetam-se.
Subindo pelas paredes:
raiva, dor.
Quantos sentimentos espalhados pelo chão. O fetiche toma a forma do significado.
Pinta-se de vermelho ou prateado.
É de plumas ou de arame.
Desfila pelos salões ou fecha-se entre quatro paredes.
Force a abertura da Cortina.
Penetre no escuro.
Um pêndulo iluminado projeta luz. Descreve em belo poema este turbilhão de emoções.
Tente decifrar a alma da mulher.
Em que flor,
em que espinho,
em que sorriso,
em que grito,
em que luz,
em que escuridão ela se esconde.
Face plácida cotidiana de uma mulher. Ela se traduz na suavidade das imagens aqui expostas.
São delicadas,
são belas mas são cheias
de dor e amor:
olhos de mulher.
Coloque seus sapatos vermelhos e dance.
Dance a aventura de ser mulher ou de viver ao lado de uma mulher.
Toda essa grandeza cobre uma sala, inunda o universo.
É vermelha como a paixão.
Tem marcas do cotidiano, dos afazeres cotidianos de uma mulher.
É sangue,
é coração.
Talvez ao final Ely, Lúcia, Malu e Tanya possam de mãos dadas cantar como Piaff: Non, rien de rien je ne regrette rien. Nada, nada eu não me arrependo de nada.

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