CURADORIA
Lúcia Misael
ARTISTAS
Ely Felber, Lúcia Misael,
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ILUMINAÇÃO
Marcello Santos
APOIO
CULTURAL
BRDE, Radio Ouro Verde FM, Sarasvati
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AGRADECIMENTOS
Adriano Maccari,
Agenor Maccari, Ana Carolina Felber Maccari, Ana Líria, Benjamim Paulista
Ursulano, Célia F. da Cruz, Claudio Osmar Muniz dos Santos, Divorlan Barros
Bittencourt, Fabio Maccari, Fernanda Misael Beduschi, Geraldo Ferrarini Filho,
Iraci F. da Cruz, Isabela Martins, Ivo Francisco da Silva, João Rodrigues Leite,
José Negrini, Marcelo Almeida, Maria Silmara Milani Ferrarini, Norma Drabzinski
Felber, Renata Simões de Lima, Sandra Ricce, Valdira Cruz Maccari, Wania Simões
de Lima.
FOTOS TEXTO
Marcelo Almeida Marcio Medeiros
Ely, Lúcia, Malu, Tanya, quatro mulheres
subindo pelas paredes.
Amor,
dor,
violência,
ternura.
Toda a alma feminina se revela nesta
exposição que se desdobra a partir da figura do sapato, metáfora do feminino.
Sedução,
vaidade,
imposição,
dor:
seduz e machuca.
Caixas de sapato,
gaiolas, grades, prisão.
Sombras prisioneiras
projetam-se.
Subindo pelas
paredes:
raiva, dor.
Quantos sentimentos espalhados pelo chão.
O fetiche toma a forma do significado.
Pinta-se de vermelho ou prateado.
É de plumas ou de arame.
Desfila pelos salões ou fecha-se entre
quatro paredes.
Force a abertura da Cortina.
Penetre no escuro.
Um pêndulo iluminado
projeta luz. Descreve em belo poema este turbilhão de emoções.
Tente decifrar a alma da mulher.
Em que flor,
em que espinho,
em que sorriso,
em que grito,
em que luz,
em que escuridão ela
se esconde.
Face plácida cotidiana de uma mulher. Ela
se traduz na suavidade das imagens aqui expostas.
São delicadas,
são belas mas são
cheias
de dor e amor:
olhos de mulher.
Coloque seus sapatos vermelhos e dance.
Dance a aventura de ser mulher ou de viver
ao lado de uma mulher.
Toda essa grandeza cobre uma sala, inunda
o universo.
É vermelha como a paixão.
Tem marcas do cotidiano, dos afazeres
cotidianos de uma mulher.
É sangue,
é coração.
Talvez ao final Ely, Lúcia, Malu e Tanya
possam de mãos dadas cantar como Piaff: Non,
rien de rien je ne regrette rien. Nada, nada eu não me arrependo de nada.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirUm primor ficou seu"making of"!Quem sabe, sabe!
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